terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A experiência de ir aqui escrevendo ajuda-me a ordenar e a consciencializar aquilo que sou, aquilo em que acredio, na pessoa que me tornei... Ajuda-me a tomar consciência de uma forma meditada e rezada do mundo que me rodeia e do outro, o meu irmão, aquele que se faz presente nos vários momentos da minha vida.
Neste "outro" torno cada vez mais presente o amor que nutro por ele e o quanto me sinto amada, tornando este amor, oração constante.
Ao pensar neste amor, rostos chegam à minha memória e levam-me a algo a que eu chamo plenitude. A plenitude do amor em Cristo. Com Ele, n'Ele e para Ele.
"Mulher, eis o teu filho", "Filho, eis a tua mãe". Nestes rostos tenho presente as várias "mães", aquelas que me dão bons motivos para sorrir, todas me dão bons motivos para louvar a Deus.
Nestes rostos, tenho, ainda, presente os meus vários "pais", aqueles que me "emprestam" o seu caminhar mais firme, que me mostram o seu pecado sem a vergonha que mostrou Adão ("Estava nu, tive medo e escondi-me"). Estes "pais" mostram o exemplo de como o pecado também nos leva mais longe, de como o pecado nos pode levar a um amadurecimento próprio muito mais profundo.
A experiência de ir aqui escrevendo leva-me a partilhar este amor que opera em cada um de nós.
Em muitos anos eu senti-me amada e querida por esta família que me acolhe, que me tem proporcionado grandes aventuras e desafios, que me leva a dizer "Sim" a cada novo dia, como Maria o fez.
Faça-se em mim, Senhor, e no coração de cada um, segundo a Tua palavra.

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