quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Comunicação com Ele

"Deixa que a respiração profunda do teu ser aconteça. Só isso. Não interrogues nem busques, deixa que seja Deus a procurar-te.
Não caminhes, Deus virá ao teu encontro. Não procures contemplar, permite antes que Deus te contemple.
Não rezes... Deixa que em silêncio Ele reze o que tu és...

(...)

Na lembrança da beleza do sol deste dia, pensemos nos invernos interiores que se prolongam na tua vida. Quase sem dares conta o teu coração tornou-se um oceano gelado, mas agora Deus faz ressoar a notícia. Eis que não é Inverno. Não há chuva e eis que desponta dentro de ti um tempo novo. Saboreia esse tempo. Ele é visitação de Deus que te incita: Levanta-te. E, ainda de novo, levanta-te.

(...)

De olhos fechados envolve todos os teus sentidos na oração, escuta o rumor de Deus que vem.
Vê como, dentro de ti, tudo se transforma à Sua chegada. Tacteia a Sua presença. Sente o odor do perfume que Ele espalha. Saboreia a Sua presença apenas...
Levanta agora para Deus o teu olhar. Sem ver, contempla. Dirige para Deus a tua prece e, mesmo sem palavras, fala. Estende para Deus as tuas mãos e, sem nada prender, toca.
Abre para Deus o teu ouvido e escuta o que Ele te diz neste silêncio. Alimenta-te agora de Deus e saboreia o que ultrapassa todo o sabor."

:')

domingo, 24 de outubro de 2010

"Não fiquemos só pela rama..."

As pessoas estão atentas. Atentas, talvez seja um bom termo.
Tenho me cruzado com algumas coisas interessantes, quem me têm feito rir, silenciar, pensar...

"É fundamental ser-se sensível à sensibilidade dos outros..."

"O olhar reflecte a nossa alma e na alma reside a nossa vontade… "

"Sabias que os melros com quinze dias de idade conseguem comer uma cereja?"

"As árvores ultrapassam as pessoas no que toca à profundidade do seu trabalho para o bem público"

"À escala do sentimento"

E alguém me disse mais ou menos isto, esta semana:

"Olha ali Lili, afinal também há estrelas!" *.*

Eu também tenho tentado estar, minimamente, atenta. Não quero ficar só pela rama... Tenho, sobretudo, apreciado.
Esta semana, parei e contemplei. Que saudades tenho do cheiro do S. Martinho, das castanhas assadas a saltarem no lume. Cruzei-me, à saída do Metro do Marquês, com um castanheiro. Parei, sentei-me no parapeito de uma montra próxima e fiquei ali, só para sentir o cheiro, enquanto via as pessoas correr e deixar mais um pedacinho do mundo passar-lhes ao lado...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Monsanto

O Parque Florestal de Monsanto, situado no concelho de Lisboa, apresenta, aos seus visitantes, uma vasta zona verde, no coração da cidade.
À primeira vista, Monsant, pode parecer pouco acolhedor, devido à densidade do arvoredo. No entanto, os trilhos conduzem-nos a clareiras que, pontualmente, mostram vislumbres do rio e da cidade, tornando-o atraente do ponto de vista paisagistico.
Este Parque Florestal é o refúgio de algumas espécies e abrigo de espécies migratórias. As aves e a fauna são factores que contribuem para captar a atenção dos que se deslocam a esta zona da cidade de Lisboa.
Ao percorrer os sinuosos trilhos de Monsanto, é-se alvo de uma enriquecedora experiência sensorial. Desde o cromatismo ao ruído, passando pelo odor, o Parque Florestal de Monsanto, revela-nos a frescura da natureza e a simplicidade dos sentidos. Ao visitar Monsanto, deseja-se que o tempo pare para que se possa disfrutar do meio ambiente envolvente, sendo o resultado desse desfrute, puro deleite.
O lugar escolhido para a edificação do abrigo mostra-nos este contraste da calma do rio, que se ergue ao longe sobre a cidade, e a agitação das folhas das árvores e dos arbustos que envolvem a clareira. Proporciona uma sensação de equilíbrio e de estabilidade. Os sons remetem-nos para a verdadeira essência da natureza.

Laboratório de Arquitectura I

sábado, 9 de outubro de 2010

O infinito no nosso olhar!


Uma estrela é um ponto no infinito.
Quando observamos uma estrela, onde é que fica sua projecção? Fica no olhar de cada um.
Então, chego à conclusão que, cada um pode ter o infinito no olhar.

Sendo o infinito algo desmedido e, uma vez que, podemos tê-lo no olhar, usemo-lo para fazer coisas fantásticas...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Saudade, essa palavra tão nossa!

É, não é fácil. Às vezes, talvez demasiadas vezes, penso que só acontece aos outros e depois quando me acontece fico sem saber o que fazer, como pensar ou reagir... E, torna-se estranho. Oh, nem sei explicar...
Acabei de ler uma coisa que gostei muito, teve tudo a ver com o que senti esta semana e com o que tenho vindo a sentir... O deserto! O deserto humano. Um mundo cheio de tudo e de nada. Um mundo pintado com várias cores, mas depois tão, absolutamente, negro...