quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Dias ventosos


É verdade, está a chegar a época do ano que eu mais detesto. Não gosto do Inverno, porque tem de se vestir muita roupa e não gosto de me sentir tipo chouriço, mas também não gosto de passar frio, em gosto de vento porque me despenteia, nem gosto da chuva porque ando sempre molhada e com os pés gelados, odeio ter as mãos geladas e não conseguir mandar mensagens. Só gosto do inverno quando estou ao pé da lareia, ou quando recebo os sorrisos e os olhares quentes das pessoas que estão comigo ou que gostam de mim. Fazem-me sentir muito bem!

sábado, 22 de novembro de 2008

Fim do Dia

http://www.youtube.com/watch?v=qm2m2iRathA


Porque também eu espero...
Leva-me mais longe...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

S. Martinho


Melhores dias, melhores noites que dez dias depois chegam ao fim e que durante o próximo ano vão deixar saudades.
As cobiçadas saídas com as amigas e com os amigos, as primeiras noitadas, a música, o ambiente, aquele cheirinho a S. Martinho que eu amo, aquele cheirinho das castanhas assadas e o cheiro ao anfitreão do envento que vai custar a passar.
Mas essencialmente, não se esquecem os momentos. Esses permanecem sempre, ninguém há-de esquecer o facto de termos parado a música do bar "Importante" e a noite de largas dezenas de pessoas para cantar os parabéns à melhor amiga que se pode ter!
"Às pessoas só damos a importância que elas merecem!"

terça-feira, 11 de novembro de 2008


Só queria ter asas para poder voar...


sábado, 8 de novembro de 2008

Pegadas na Areia



“Uma noite tive um sonho… sonhei que andava a passear na praia com o Senhor e, no firmamento, passavam cenas da minha vida. Após cada cena que passava, percebi que ficavam dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes que no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor: «Senhor, tu disseste-me que, uma vez que resolvi seguir-te, tu andarias sempre comigo, em todos os caminhos. Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque é que, nas horas em que mais precisava de ti, tu me deixaste sozinho.»
O senhor respondeu-me:
“ Querido filho, jamais te deixaria nas horas da prova e do sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exactamente aí que peguei em ti ao colo.”

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

S. Martinho

O S. Martinho está a chegar!
Vão ser 10 dias em grande!

Não faltem! De 07 a 16 de Novembro, na Golegã

quarta-feira, 5 de novembro de 2008



Quero esconder a minha vergonha!
Redigir a minha fúria em choro!
E fugir!
De tudo, de todos, de mim...

A simplicidade de um gesto


Que prazer! As pequenas coisas, os pequenos gestos...
Tomar um café na esplanada do custume, com os amigos de sempre. As conversas comuns, os gestos, a cumplicidade entre todos os que partilham o momento.
Os sorrisos rasgados e olhares mudos que substituem as palavras e enriquecem de força quem os contempla.
Eu não saberia viver sem eles e sem o calor das suas vozes acolhedoras...
É com eles que eu vivo o meu dia e é com eles que partilho alegrias e tristezas, no fundo são eles que me fazem feliz.
Obrigada amigos!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

E se o mundo acabasse amanhã?

Hoje dei comigo sozinha, sentada no bar da escola. Tinha o diário gráfico no colo e preparava-me para desenhar alguma coisa que ainda nem sabia o que era. E enquanto observava a célebre hora de almoço da Maria Lamas via gente de todas as "espécies". Os mais recatados, os mais histéricos, os mais fúteis, os mais atrevidos, mas todos eles à sua maneira reproduziam junto dos amigos o que sentiam e transpareciam alegria. Momentanea ou nao, o problema já é deles.Mas a verdadeira questão não é essa. O que realmente eu saliento é que em vez de desenhar me pus a escrever sobre um tema, no qual tenho pensado seriamente nos últimos dias. A pergunta que tilintava na minha cabeça era:

"E se o mundo acabasse amanhã, o que é que eu faria?"

Passaram pela minha cabeça as coisas mais disparatadas que se podem imaginar, todas elas com mais ou menos sentido, no entanto nas linhas (invisiveis) do meu caderno apareceu:

«Se o mundo acabasse amanhã... Talvez eu não fosse a pessoa mais feliz do mundo, mas talvez fosse uma das mais felizes. Talvez pudesse dizer verdadeiramente "Amo-te" sem aquela pontinha de ironia com que digo sempre. Talvez pudesse pensar seriamente na minha vida. Talvez pudesse perceber que a vida não se limita somente a escolhas, mas também a momentos de prazer. Talvez percebesse que a desilusão nos ensina a crescer e nos enriquece, ainda que da pior maneira. Talvez tomasse consciência que rir das piadas dos outros que na verdade não têm piada nenhuma significa enganarnos a nós próprios. Talvez a minha maior interrogação não fosse "porquê tudo isto?", mas "para quê tudo isto?", com que propósito...

Cheguei a casa e li opiniões sobre o assunto e a conclusão a que chego e que sou realmente parva, pelo simples facto de que nas minhas últimas 24 horas não incluo os outros na minha perspectiva, apenas a mim mesma e acho isso de um egocentrismo não característico meu. No entanto, a minha opinião acerca do assunto tem de ser reformulada.

Se me criticas, tenta superar-me!

















Sou como sou e não o que os outros querem de mim.
O que pensam? Não interessa.
Interessa-me o que eu penso, o que eu sinto, o que eu quero. Interessa-me respeitar e ser respeitada, olhar o mundo sem me apontarem o dedo, viver os dias e sonhar nas noites, abrir os olhos e sorrir. Interessa-me sentir o vento nos cabelos e a chuva na cara. Interessa-me a luz brilhante do sol e o conforto do seu calor. Interessa-me sentar no chão e ouvir música. Interessa-me ter algo em comum com os outros e uma boa companhia para um café.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


Aprendi a ser actriz, a mentira e a falsidade para mim, já não são factores desconhecidos. Não perco tempo em algo não importante. Não sou a melhor conselheira para me lamentar mas sim para falar verdades e tentar impedir que os meus amigos caiam na desgraça e na mentira. Se te custa ouvir, é pelo simples facto das verdades magoarem e de tu no fundo, já a saberes! Cansei-me dos Amo-te que digo sem sentir, dos sorrisos que dou por simpatia! Já não suporto os olhares cínicos, as mentiras que depois me tentam destruir e das palavras disfarçadas, das falsas amigas. Sim, cansei de tudo isso. E agora? O que adianta? A única resposta é rápida e clara … Pois nada posso eu fazer, pois a vida é como uma peça de teatro. A distância já me destruiu e o tempo já me reconstituiu. O amor já me fez rir e chorar, já me fez gritar e calar. Não há nenhuma descrição para descrever o que já vivi e o que já senti. Como cresci e como aprendi e na pessoa que me tornei, só a mim me interessa. Não vivo para agradar a alguém, mas sim para me sentir bem comigo mesma. Já errei e perdoei, embora em algumas vezes ter feito erros a perdoar. Só descobri a verdadeira doçura do meu sorriso quando senti o gosto salgado das minhas lágrimas.