quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Parábola dos Talentos

Mt 25, 14-30
«Será também como um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu.
Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco. Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois. Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas. Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’
Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: ‘Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’
Veio, finalmente, o que tinha recebido um só talento: ‘Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence.’ O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei. Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.’ ‘Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos. Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.’»



Aconselharam-me a procurá-la, a propósito do post "More Coke - One Time Blind", acerca do que escrevi sobre a vontade de Deus para cada um de nós.
Talvez a Sua vontade seja que sejamos capazes de pôr a render os nossos talentos... Talvez a Sua vontade seja, como ouvi há dias "O Mandamento Novo", «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei»...
Como isto é difícil, bolas... Como é difícil amar sem limite, como é difícil amar a cruz, como é difícil descobrir quais são os nossos talentos, como é difícil saber como pô-los a render!! E como é tão mais fácil querer 500ml, quando Deus escolhe dar-nos apenas 240...

"Senhor, eis-me aqui, fazei de mim o que quiserdes" (Ana Maria Javouhey)

3 comentários:

  1. =']
    dificil é...
    mas também é
    libertador, acolhedor, desafiante, saboroso, lutador, merecedor, inexplicável...
    é simplesmente um sentir diferente,
    "magia"...
    então, luta por esse amar sem medida
    e ao fazê-lo, torna-o teu...
    torna-te tu nele e ele em ti=D

    entrega-te sem medos e verás='D

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  2. E percebeste a relação com a parábola dos talentos?

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  3. Pensei nisso, mas não sei se cheguei lá...

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