terça-feira, 16 de novembro de 2010

"Ninguém gosta de dividir o braço da cadeira com um estranho"

"Ninguém gosta de dividir o braço da cadeira com um estranho"...

Penso que depende do estranho...
Às vezes pode ser só um estranho aparente... Um estranho aparente, aquele a quem conhecemos o nome, a idade, o que estuda... Mas continua a ser um estranho. No entanto, se começarmos a partilhar o braço da cadeira com esse estranho, o estranho passa a ser o 'nosso' estranho, o 'nosso' amigo...

Conheço um estranho que me atrai. Porque Ele é bom, porque Ele é belo, porque Ele é verdadeiro. Porque é como aquelas pessoas que põem um perfume com um odor tão agradável que as multidões as seguem... Acredito que, muitas vezes, quando vou no autocarro ou no metro, ainda que não tenha um estranho palpável ao meu lado, ou ainda que nem sequer exista um braço de cadeira, existe lá Alguém. Alguém que me ampara, Alguém em que repouso a cabeça no peito, onde me quero deixar ficar...

2 comentários:

  1. um estranho que se encontra presente a cada hora, a cada minuto, a cada alegria ou mesmo a cada tristeza!

    :)

    gosto!

    ResponderEliminar
  2. Um estranho que nos põe no caminho grandes amigos, que quer deixar de ser para nós um estranho e nos procura a cada instante!!!
    Gostei do post, Lili...

    ResponderEliminar