quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Jesus, Touch Me

Preparemo-nos para a oração. Tranquilizemos os nossos pensamentos como se estivéssemos para entrar num… jardim sossegado. Desapertemos os nós com confiança, aproximemo-nos. Digamos no nosso coração “Senhor, eis-me aqui!”. Digamos com mais verdade, “Senhor, eis-me aqui!”. Púnhamo-nos na presença de Deus, diante do Pai, que nos ama, que continua hoje a história da nossa salvação. Diante de Jesus, que vive e cresce em nós, que nos quer transformar para dar vida através de nós. Reservemos este tempo para o encontro, connosco próprios e com Deus. Reservemos este tempo para descobrir, para nos descobrirmos, para O descobrimos em nós. Reservemos este tempo para nos deixarmos tocar pelo Seu amor.



Leitura do Livro do Eclesiastes

“Para tudo, há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu. Tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou. Tempo para matar e tempo para curar. Tempo para destruir e tempo para edificar. Tempo para chorar e tempo para rir. Tempo para se lamentar e tempo para dançar. Tempo para atirar pedras e tempo para as juntar. Tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço. Tempo para procurar e tempo para perder. Tempo para guardar e tempo para atirar fora. Tempo para rasgar e tempo para coser. Tempo para calar e tempo para falar. Tempo para amar e tempo para odiar. Tempo para a guerra e tempo para paz.”



Nós somos de duração. Trazemos em nós a memória e o presente, tempos muito diversos. Conhecer-se é tomar consciência desses tempos que coexistem em nós mesmo no seu contraste. Há o nascer e morrer, o plantar e colher, o chorar e rir, o abraçar e o perder. Não podemos escolher só um tipo de tempo, porque depois de um vem outro. Às vezes bem desejaríamos poder parar o tempo, mas o importante não é ser perfeito, o importante é ser inteiro.

Meditemos neste ponto: “Para tudo, há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu”.

Nós sabemos isso? E sabemos que isso nos dá humildade no triunfo e fortaleza nas dificuldades? Temos procurado adquirir aquela liberdade interior que não nos deixa ser sequestrados pelo tempo? Aprendemos a esperar, ou pelo contrário, desesperamos rapidamente? E mantemos afastada a tentação do cinismo?

Há um tempo que é o de Deus e é a chave para todos os tempos. Acolhamos, com prontidão e simplicidade, este tempo que é de Deus, com Deus e para Deus.

“Para tudo, há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu.”, elevemos, agora, ao céu, as nossas preces. Coloquemos o nosso coração diante d’ELe. Ele é o Senhor do tempo e da eternidade. Ele é o Deus paciente. Ele é o amigo de todos os tempos. Supliquemos-lhe a sabedoria de viver cada tempo na abertura à Sua vontade, a sabedoria de discernir os tempos e de conduzi-los à plenitude verdadeira que só o amor assinala.

Sem comentários:

Enviar um comentário